sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Estudo da Universidade Harvard Relaciona o Flúor na Água com o Autismo, Desordens Mentais e TDAH




Estudo de Harvard classifica o Flúor como uma neurotoxina. A principal causa de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e hiperatividade) e autismo em crianças pode ser os produtos químicos escondidos à espreita nos alimentos que comemos, a água que bebemos e os produtos que consumimos, diz um novo estudo publicado recentemente na revista The Lancet

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard (HSPH) e da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai (ISMMS) constatou que, entre outras coisas, os produtos químicos do flúor adicionado a muitos sistemas públicos de água na América do Norte contribuem diretamente para ambos os transtornos mentais e comportamentais em crianças.
Com base pesquisa anterior, publicada em 2006, que colocou o flúor como “um neurotóxico de desenvolvimento”, a nova revisão incluiu uma meta- análise de 27 estudos adicionais sobre o flúor, a maioria dos quais eram da China (veja nosso artigo a respeito de um destes estudos), que ligava a substância química com QIs reduzidos em crianças. Após análise minuciosa, foi determinado que o fluoreto impede o desenvolvimento adequado do cérebro e pode levar a transtornos do espectro do autismo, dislexia, TDAH e outras condições de saúde, uma ” epidemia silenciosa” que muitas autoridades de saúde tradicionais continuam a ignorar.
De acordo com os dois principais pesquisadores envolvidos no estudo, Philippe Grandjean de Harvard e Philip Landrigan, a incidência de transtornos de neurodesenvolvimento relacionados a produtos químicos dobraram nos últimos sete anos, de seis para 12. A razão para isto é que um número crescente de produtos químicos em sua maioria não testados estão sendo aprovados para uso sem o público ser informado onde e em que quantidades esses produtos químicos estão sendo utilizados.
Desde 2006, o número de produtos químicos conhecidos por danificar o cérebro humano de modo mais geral, mas que não são regulamentados para proteger a saúde das crianças, tinha aumentado de 202 para 214“, escreve Julia Medew para o jornal The Sydney Morning Herald. “O par de pesquisadores disseram que isso pode ser apenas a ponta do iceberg, porque a grande maioria dos mais de 80.000 produtos químicos industriais largamente utilizados nos Estados Unidos nunca foram testados para os seus efeitos tóxicos sobre o feto ou criança em desenvolvimento“.
O flúor deve ser imediatamente removido do abastecimento público de água para a segurança infantil.
Enquanto pesticidas dominaram lista da dupla como os produtos químicos mais difundidos e prejudiciais cuja presença d público em grande parte desconhece, o flúor, que é intencionalmente adicionados à água de abastecimento público como um suposto protetor contra a cárie dentária, também é altamente problemático. Também é amplamente ignorado pelas autoridades de saúde pública como um possível fator de problemas de desenvolvimento na infância, mesmo que a ciência seja clara sobre seus perigos.
Como o chumbo, alguns solventes industriais e produtos químicos de plantações, o flúor é conhecido por se acumular na corrente sanguínea humana, onde ele eventualmente se deposita nos ossos e outros tecidos corporais. Em mulheres grávidas, isto também inclui a passagem através da corrente sanguínea para a placenta, onde em seguida se acumula nos ossos e tecido cerebral de bebés em desenvolvimento. Os efeitos disso são, é claro, perpetuamente prejudiciais, e algo que as autoridades reguladoras precisam levar mais a sério.
“O problema é de âmbito internacional, e a solução deve, portanto, ser também internacional”, afirmou Grandjean em um comunicado à imprensa, pedindo melhoria dos padrões regulamentares para produtos químicos comuns. “Temos os métodos prontos para testar produtos químicos industriais sobre os efeitos nocivos no desenvolvimento do cérebro das crianças – agora é a hora de fazer com que o teste seja obrigatório. ”

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O segredo dos hunza, o povo que não envelhece‏

Qual é o segredo dos hunza, o povo que não envelhece e vive uma média de 120 anos?
Sobre o vale do rio Hunza, na fronteira entre a Índia e o Paquistão, reside uma população que as pessoas conhecem como o “oásis da juventude” – e por mais de um motivo: seus habitantes vivem, em média, 120 anos, quase nunca ficam doentes e sua aparência é sempre jovem. Em relação às nações vizinhas, os moradores de Hunza se destacam por terem uma fisionomia semelhante a dos europeus, um idioma próprio (o burushaski, diferente de qualquer outro no mundo) e uma religião (a ismaelita) muito peculiar, parecida com a muçulmana.

No entanto, o aspeto mais surpreendente dessa pequena nação é sua capacidade extraordinária de se manter sempre jovem e saudável. Seus habitantes tomam banhos imersos em águas geladas a 15 graus abaixo de zero, praticam desporto até os 100 anos de idade, as mulheres de 40 anos têm a aparência de adolescentes e é comum uma mulher dar à luz aos 65 anos. Durante o verão, as pessoas se alimentam de frutas e verduras cruas, enquanto no inverno, consomem damascos secos, grãos germinados e queijo de ovelha.
Robert McCarrison, um médico escocês, foi o primeiro a analisar e descrever a população do “vale feliz” e destacou o fato de os hunza consumirem uma dieta com restrição de proteínas. Eles comem, diariamente, uma média de 1.900 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidrato. E é precisamente essa dieta especial que, na opinião de McCarrison, permite a notável longevidade desse povo. 

Ao contrário dos países vizinhos, que compartilham a mesma condição climática, mas não possuem a mesma alimentação, os hunza não conhecem as doenças e têm uma expectativa de vida duas vezes maior. Os habitantes de Hunza, todavia, não escondem seu segredo: recomendam abertamente uma dieta vegetariana, trabalhar e se movimentar constantemente. Além disso, acrescentam que, entre muitos outros benefícios, o estilo de vida que levam permite estarem sempre de bom humor, sem tensão nem stresse.