domingo, 25 de outubro de 2015

Falta de Alimentos e Sintomas

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO 
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS 
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro , semente de linhaça e os suplementos.

3. COMPULSÃO A DOCES 
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo. 
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos... 

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA 
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos 
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, Yakult e similares.

6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.

7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE) 
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.

8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno. 
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR 
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS 
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite

terça-feira, 20 de outubro de 2015

8 Raízes Que Deveríamos Comer!

Devido ao seu desenvolvimento no solo, as raízes dos vegetais parecem absorver uma grande quantidade de nutrientes que a mãe-terra tem a oferecer. Por isso, recomenda-se às pessoas que desejam manter-se saudáveis, que estes alimentos tornem-se parte constante do cardápio.
Sugerimos que você comece com estes oito vegetais:

Inhame


Um dos alimentos com maior variedade (mais de 200 tipos), o inhame, com cores variando do branco ao roxo, possui altos teores de vitamina B6 e potássio. Existem evidências que indicam que a essência do inhame contém uma substância química que serve como substituto do hormônio feminino estrogênio e melhora os sintomas da menopausa.

Os chineses vêm usando inhame para manter-se saudáveis há muitos séculos.

Gengibre

O gengibre é a raiz de uma planta que a medicina chinesa vêm usando há mais de 2 mil anos. O gengibre oferece muitos benefícios em termos de saúde, incluindo auxílio à digestão, no tratamento da osteoporose, alívio de náuseas, auxiliar em tratamentos de doenças cardíacas e também valioso para combater gripes e dor de cabeça. O gengibre é, realmente, uma "super raiz".

Beterraba


A beterraba, com sua cor que lembra realeza,
está carregada de coisas boas, sendo uma grande fonte de energia para o organismo. Contendo altes teores de sódio, magnésio, cálcio, ferro e fósforo, ela também é um alimento fibroso e com bastante vitaminas A, C e niacina. Uma maravilha, especialmente considerando que são baratas. Simplesmente, coloque-a na geladeira por algumas horas e você terá um excelente lanchinho para beliscar.

Rabanete



Os antigos gregos utilizavam muito o rabanete nos seus tratamentos de saúde. Rabanete contém bastante vitamina C e é muito bom para reduzir o teor de colesterol ruim (LDL).Também ajuda o sistema urinário e aumenta o suprimento de oxigênio na corrente sanguínea.

Funcho

Este vegetal com um sabor que lembra o aniz é

um componente constante dos produtos de higiene bucal como creme dental, antiácidos, e antissépticos bucais. A razão disso é que o óleo do funcho contém muitas substâncias benéficas à saúde.

Além disso, o funcho serve como remédio natural para anemia, pois é rico em ferro. Ele também pode auxiliar na solução de problemas digestivos e respiratórios. Por todas essas razões, sugerimos a inclusão desta raiz no seu cardápio.

Cenoura
Pesquisas conduzidas na Holanda recentemente mostraram que os vegetais de cor laranja ou amarela são os mais eficientes na prevenção de doenças cardiovasculares. Nesta categoria, destacou-se a cenoura.
Se essa não for uma razão boa o suficiente para você começar a comer cenouras imediatamente, saiba também que elas são cheias de antioxidantes e fazem maravilhas pelos seus olhos, pois têm beta-carotenos, que nosso corpo converte em vitamina A.
Há evidências indicando que cenouras podem ser muito boas para os pulmões.

Cebola

Sempre que você comer cebolas, tente descascá-las o mínimo possível, pois é exatamente na pele que encontra-se a maioria dos flavonoides, com seu grande benefício anti-inflamatório.

Informamos também que foi descoberto que o consumo de cebolas faz aumentar a densidade óssea, algo especialmente importante para pessoas adultas e idosas. O consumo de cebolas auxilia seu corpo a proteger-se das infecções, reduzindo também o risco de ocorrência de câncer de traqueia e boca.

Alho

Um buquê de alho talvez tenha um aroma incomum, mas é um ótimo presente, pois fornecerá a você uma incrível quantidade de benefícios à saúde. Livros inteiros já foram escritos sobre os benefícios do alho, e como ele é ótimo para o coração, excelente no combate a vírus, ajuda a prevenir câncer e ajuda no metabolismo. Também é um grande protetor do organismo contra doenças causadas por radicais livres que oxidam as células do nosso corpo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

SPIRULINA, O NOVO SUPER ALIMENTO PRODUZIDO EM MONCHIQUE



Spirulina é a nova especialidade local da serra de Monchique A primeira quinta em Portugal exclusivamente dedicada à produção artesanal de spirulina – uma espécie muito antiga de alga, hoje considerada um super-alimento – fica a 700 metros de altitude, na serra de Monchique. É um projeto familiar do casal Georges Porta, 61 anos, e Cristina Palma Brito, 58 anos. Investiram cerca de 35 mil euros e três anos de trabalho. Esperam que outros interessados repliquem a ideia, segundo os príncipios éticos que defendem.

A caminho da subida para o topo da Fóia, há um desvio à direita que quase passa despercebido. Vai dar ao Restolho de Aveia, onde os terrenos estão em pousio há mais de 20 anos. Restam os antigos muros, vestígios de época distante em que estas terras eram cultivadas numa agricultura de subsistência. Na verdade, não era muito diferente do projeto que Georges Porta e Cristina Palma Brito estão agora a estabelecer. Numa zona onde a invasão do eucalipto começa a dominar a paisagem, as suas estufas surgem em contraciclo ecológico.
Começaram a montar tudo há três anos. «Primeiro tivemos que nivelar o terreno, preparar o espaço para as estufas e fazer toda a unidade de transformação com material higiénico e com certificação alimentar», contam.
Georges Porta, vegetariano convicto, «aprendeu a falar português com o Diário da República», brinca Cristina Palma Brito. Na verdade, este francês tem origem catalã, o que facilitou a aprendizagem do idioma.
Os primeiros contactos com o Ministério da Agricultura, tiveram a sua dose de caricato, mas não devido às barreiras linguísticas. «Não sabiam o que é a spirulina. Ninguém em Portugal faz isto, pelo menos de forma legal. Somos os primeiros», contam.
«Desconheciam totalmente o que era. Explicámos, e olhavam-nos incrédulos. Só à terceira vez é que começaram a acreditar que não era nenhuma história maluca, mas uma realidade com números», orçamentos e tudo o necessário para fundar um novo negócio. O processo tomou forma e deu origem a uma candidatura aprovada ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural).
Antes de vir para Monchique, por motivos familiares, Georges Porta teve uma loja de produtos biológicos em França, atualmente gerida pelo filho, e portanto está habituado a papéis e contas. «Não se pode falar mal de Portugal», diz sobre a montanha de burocracia que teve de mover. «É o mesmo em toda a Europa. Penso que em França, a única diferença é que não aplicam as normas com a mesma rigidez», admite.

A primeira colheita

A estufa principal, que contém um tanque de 160 m2 rende um quilograma de spirulina por dia. «Uma produção normal são 7 gramas por dia por metro quadrado», explica. «Agora que se aproxima o inverno é bom que a spirulina fique concentrada, para resistir melhor ao frio. Mesmo que a temperatura desça ao zero graus, não morre», embora no Inverno de Monchique, a 700 metros de altitude, nunca desça a mínimos inferiores a 7/8 graus centígrados.
Perguntamos se este primeiro ano está a correr bem. «Sim e não. Conhecia a teoria, mas a prática é pouca. O exemplo que dou é que se você cozer um quilo de arroz é fácil. Se quiser cozer 10 quilos, vai acontecer alguma coisa esquisita. Aqui é igual. Comecei no mês de maio e tenho vindo a aprender», conta Georges, sobre o processo de afinar as ferramentas, os métodos, as quantidades.
A técnica é relativamente simples. Uma bomba filtra a spirulina através de panos permeáveis com furos cujo diâmetro ronda os 30 microns. «Fica concentrada como se fosse queijo fresco», explica. Fazem-se várias colheitas, até haver o suficiente para ir à prensa. A seguir, a massa enxuta vai para uma máquina manual de fazer salsichas, adaptada para este efeito, de onde sai na forma de fios fininhos, parecidos aos da massa esparguete. É levada a secar, a baixa temperatura, e está pronta para embalar.
O meio de cultura precisa de sal – cinco gramas por litro de água, aproximadamente – o que influencia um pouco o sabor. A quinta aproveita a água, de excelente qualidade, que nasce no interior de uma mina a poucos metros da estufa.
Não há impacto ambiental, já que «implementamos um tanque de reciclagem dos expurgos e as águas usadas são recicladas num outro tanque através de plantas». Por outro lado, não há desgaste dos solos como na agricultura convencional porque esta cultura faz-se em ambiente fechado.
Para já, a spirulina é vendida em pacotes de 100 gramas, o suficiente para três semanas a um mês de consumo. «Toma-se ao início do dia. Tem um efeito de limpeza profunda. Por exemplo, em Chernobil e em Fukushima usaram a spirulina para tratar a gente contaminada com os metais pesados», exemplifica.

Vizinhos idosos rendidos

«Sei que o produto que fazemos é bom para a saúde. Funciona muito bem em casos de má nutrição». Que o digam os vizinhos idosos ao redor do Restolho de Aveia, que têm sido provadores oficiais deste super-alimento. «Muita gente velhota tem falta de ferro e sofre de anemia. Agora, passados dois meses a tomarem spirulina, estão melhores e com mais energia. Estamos contentes», simplifica o fundador da ideia. Os seniores entusiasmaram-se e os atletas têm seguido, sobretudo os praticantes locais de BTT.
«Este é agora mais um produto local e gostamos de fazer a venda direta. Podemos dar conselhos às pessoas e receber críticas», diz Georges Porta. A Spirulina da Serra está disponível no Intermarché de Monchique, numa loja da especialidade em Portimão e no local. «Isto tem a ver também com ajudar as pessoas a tomarem consciência sobre o que comem. Podem vir aqui e ver o que é. É importante estimular isso, até numa perspetiva de desenvolvimento local», diz Cristina Palma Brito.
«A grande diferença entre esta spirulina, que cresce artesanalmente, e a industrial é o processo de secagem. Ao contrário da produzida industrialmente, fazemos uma secagem muito mais lenta, a não mais de 42 graus centígrados. Acima dos 60 graus, perdem-se muitos nutrientes. Isso é muito importante». Comparativamente, segundo Georges Porta, a spirulina industrial é processada segundo o processo «instant dry», o mesmo usado para liofilizar o café a 80 graus, «é muito violento e quase que queima». «É por isso que a maioria da spirulina que se encontra nas grandes superfícies tem uma cor escura e sabor amargo», explica.

Possível de produzir em qualquer sítio

«Só precisamos de água e sol. E não muita água. Uma vez que o tanque está cheio, não há perdas, só por evaporação. Não é necessário repor a cada dia», explica. Uma das vantagens é que as estufas podem ocupar solos inférteis. «A ideia é que esta exploração sirva de exemplo para outras pessoas que queiram produzir spirulina com ética», diz.
Georges Porta faz parte da Fédération des Spiruliniers de France que junta cerca de 120 quintas como a sua naquele país. Segundo conta ao «barlavento», em conjunto só garantem 20 por cento do consumo de França. O resto é importado do Havai e China. «O importante é que esta federação segue uma ética e um código de entreajuda. Isto não pode ser visto meramente como um projeto económico» para o lucro fácil.
Jean Paul Jourdan, o grande pioneiro da spirulina, «pensou que talvez fosse uma solução para a fome no mundo. Porque a história da comida do futuro tem a ver com pouca água e pouco espaço para produzir muita proteína. Trabalhamos na Índia com ONGs. Vimos que, para uma criança com má nutrição, basta uma a duas gramas por dia para o corpo reagir ao fim de duas semanas. Este lado é muito interessante. Na Europa temos uma comida muito ácida, e a spirulina é alcalina. Cresce em Ph acima de 10. Equilibra a acidez da comida ocidental. Também o valor nutricional da comida na Europa é duvidoso, está cheia de antibióticos e porcarias. Isto pode ajudar», conta Cristina Brito.
«Este projeto, quando atingir a maturidade, terá 400 metros quadrados. Teremos um rendimento suficiente para viver. A ideia não é fazer grande lucro. É ser uma coisa sustentável para ajudar outras pessoas a criar um circuito de produção e consumo de spirulina noutros locais».
«As 120 quintas em França desenvolveram-se assim. A federação promove a troca de saberes, não há concorrência. Muito desses produtores em França, e é um pouco a ideia de Georges Porta, no inverno vão para países subdesenvolvidos ajudar a montar quintas de Spirulina», por exemplo, na África francófona. «Não é preciso exportar ajuda alimentar para esses países. Isto pode ser feito localmente». Porque não é mais conhecida a spirulina? «Porque não se pode patentear»…

Ingrediente da origem da vida

Estima-se que a spirulina apareceu há 3,5 biliões de anos. É uma cianobactéria, ou «alga azul», com espessura de 0,3 mm, e deve o nome à sua forma em espiral mais ou menos apertada. Realiza a fotossíntese a partir de partículas de luz, convertendo dióxido de carbono em matéria orgânica e libertando oxigénio. Estas cianobactérias são os antepassados das algas, líquenes, musgos e todas as plantas. São igualmente responsáveis ​​pela linhagem animal: ameba, vertebrados, homo erectus. Aliás, o homo-sapiens é o bisneto de uma cianobactéria que borbulhava na sopa original da vida no planeta. Atualmente encontra-se no seu habitat natural em algumas partes do mundo, onde as características do ambiente original foram mantidas: águas quentes, alcalinas e ricas em sais minerais.
O casal suspeita que no parque de Donana há spirulina selvagem, que vem nas patas dos flamingos e cresce onde encontra condições de Ph favoráveis. Um dia gostariam de ir lá verificar e colher amostras, nos locais inacessíveis. «Basta um litro desta spirulina para começar a produção». Ainda não procuraram nas zonas húmidas do Algarve.
E já foram procurados por outros interessados? «Sim, mas a maioria das pessoas vêm em busca de uma ideia fácil para fazer dinheiro rápido», lamentam. «Penso que é uma coisa que tem de se gostar, é um ser vivo. Precisa de atenção. Funciona muito com o cheiro, para conhecer a saúde», diz Georges Porta.
A spirulina de Monchique vem de França, mas a sua origem é da Índia, num lago vulcânico. Também há na Mauritânia e no México, tendo sido consumida pelos Aztecas. Ganhou destaque nos anos 1960, quando cientistas europeus repararam na boa saúde e condição física de alguns povos ao redor do lago Chade, em África, comparativamente aos seus vizinhos. «Reparavam que consumiam uma substância verde, que as mulheres colhiam, secavam e vendiam nos mercados. Analisaram e concluíram que era spirulina. Começou a assim a pesquisa».

terça-feira, 13 de outubro de 2015

ALECRIM, A ERVA DA MENTE

Há dias em que se tem a impressão de se estar dentro de um espesso nevoeiro. Tudo parece monótono e difícil e o coração fica triste. É a noite escura da alma. Era meu aniversário e justamente um destes dias estranhos, quando pensei: "Vou tomar um chá de alecrim!"
Fui ao jardim e lá encontrei um viçoso pé de alecrim. Interessante é que quase todos que visitam nossos jardins demonstram afeição e respeito pelo alecrim. Confesso que nunca liguei muito para ele. Mas, naquele dia, com toda reverência, colhi alguns ramos, preparei um chá e me servi em uma linda xícara. O aroma era muito agradável e, a cada gole que bebia, senti a mente ir clareando. Uma sensação de bem-estar e alegria foi se espalhando pelo corpo e senti a sensação de enorme felicidade. Fiquei muito impressionada com a capacidade dessa planta transmitir alegria. Aliás, o nome alecrim já lembra alegria. Resolvi pesquisar a respeito e veja só que maravilha.
O alecrim - Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea - foi muito apreciada na Idade Média e no Renascimento, aparecendo em várias fórmulas, inclusive a 'Água da Rainha da Hungria', famosa solução rejuvenescedora. Elizabeth da Hungria recebeu, aos 72 anos, a receita de um anjo (um monge?) quando estava paralítica e sofria de gota. Com o uso do preparado, recobrou a saúde, a beleza e a alegria. O rei da Polônia chegou a pedí-la em casamento!
Madame de Sévigné recomendava água de alecrim contra a tristeza, para recuperar a alegria. Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é, acima de tudo, uma planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo o organismo. Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o corpo. Por isso é recomendado contra anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sangüínea. Também atua no fígado. E uma melhor irrigação dos órgãos etimula o metabolismo.
Um ex-viciado em drogas revelou que tivera uma visão divina que o tornou capaz de livrar-se do vício. Foi-lhe indicado que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco-íris. O alecrim é digestivo e sudorífero. Ajuda a assimilação do açúcar (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intelectual. É recomendado para a queda de cabelo, caspa, cuidados com a pele, lesões e queimaduras; para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa e, ainda, para perda de memória, aumentando a capacidade de aprendizado.
Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las. 'O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais'. Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã. "Obrigada, gentil alecrim! disse Maria. Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençôo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria."

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Miojo - A dieta do momento!

O Miojo milagroso virou febre nos EUA. A massa sem carboidratos tem só 10 calorias e tira a fome imediatamente.
Miojo milagroso é a dieta do momento
O macarrão japonês é composto por 97% de água e 3% de fibra.

Fale a verdade: parar de comer massas é uma das tarefas mais difíceis quando se está fazendo uma dieta. Pois agora há um substituto à altura. E o melhor: 200 gramas do alimento têm apenas 10 calorias. Trata-se do "macarrão milagroso", como está sendo chamado essa espécie de miojo japonês feita à base da planta asiática konjac.

O que é?
Conhecido por diversos nomes - konjac, shirataki, itokonnyaku -, o macarrão japonês é composto por 97% de água e 3% de fibra. Não tem glúten ou carboidrato (substância que incentiva o ganho de peso). Para se ter uma ideia de como ajuda a secar, basta dizer que 200 gramas do macarrão contêm apenas 10 calorias - enquanto a mesma porção de espaguete possui 700 calorias.

Como é?
Tem consistência mais mole e menos sabor que a massa tradicional.

Por que emagrece?
O segredo do macarrão milagroso, além da baixa taxa calórica, é a fibra chamada glucomanan, que vem da planta asiática konjac. "Essa substância, ao entrar em contato com a água, se expande e cria volume no estômago", diz a nutricionista Fernanda Pisciolaro. "Dessa maneira, promove a saciedade". De acordo com a especialista, "não há estudo que avalie a eficácia do emagrecimento pelo macarrão". Porém, pesquisa da Universidade Rush (EUA) confirma a ação da glucomanan na redução de peso.

Outros benefícios
Os efeitos da konjac foram objeto de diversas pesquisas - entre elas, da Universidade de Toronto (Canadá) e do Centro Médico Orebro (Suécia). Atestaram que ela ajuda no controle de diabetes, colesterol e pressão.

Pontos de atenção
Como o macarrão é viscoso, há relatos de problemas ao engoli-lo. Pessoas com problemas no esôfago devem evitá-lo, para não ter asfixia. Além disso, se ingerido em excesso, pode alterar
níveis de insulina, formar gases, provocar náuseas e diarreia.
Como ingerir?
Segundo a nutricionista Vanessa Portela, "você pode substituir apenas uma refeição por dia pelo macarrão". Ou seja: em vez de preparar uma massa tradicional, troque-a pelo konjac. É
fundamental que seja acompanhado de uma porção de salada, uma de legumes e outra de frango ou peixe.

Como preparar?
Enxágue o alimento, já que vem em uma embalagem com água e muitos dizem que o odor do líquido não é agradável. Então, ferva o macarrão por cerca de cinco minutos. Você pode acrescentar nele ingredientes saudáveis, como legumes e tofu (queijo de soja).

Receita

Veja opção do livro the "Miracle Noodle Cookbook" (o livro de Receitas do Macarrão Milagroso):
Ingredientes:
· 1 pacote do macarrão konjac
· 2 xícaras (chá) de creme de leite fresco light
· 4 colheres (sopa) de manteiga light
· 60 g de peito de frango cozido em cubos
· 1/4 de xícara (chá) de espinafre
· 1 colher (sopa) de cebola picada
· Sal a gosto
Modo de preparo:
Cozinhe o macarrão por um minuto. Retire a água e coloque-o em outra panela. No fogo médio, adicione a manteiga e o creme de leite e mexa até derreter. Coloque o frango, o espinafre e
a cebola e continue mexendo até o espinafre murchar. Tempere com o sal e cubra com parmesão. Sirva.